Crédito dos egípcios.
Eles contavam usando um sistema de base 12, em vez da base 10 que conhecemos. O 12 é uma escolha prática: ele é divisível por 2, 3, 4 e 6, equivale ao número de ciclos lunares em um ano (os 12 meses) e permite contar usando o dedão para apontar as três falanges em cada um dos quatro dedos restantes.
Sendo assim, o óbvio era dividir o relógio solar em doze partes, da mesma forma que nos ocorreria dividi-lo em dez. De fato, na Revolução Francesa, o ímpeto de pôr ordem no mundo foi tão grande que se propôs uma nova organização do tempo: dias de 10h, com 100 minutos de 100 segundos. Nem precisa dizer que não pegou.
Durante o Império Novo – um período a história egípcia compreendido entre 1550 e 1070 a.C. – os astrônomos identificaram 12 estrelas para dividir a noite (mais 3 para o amanhecer e 3 para o anoitecer, momentos de transição em que o relógio solar também funcionava). Somando as 12 da noite e 12 do dia, eles ficaram com 24. Os gregos copiaram a ideia, e assim ela chegou a nós.
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Fonte:https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/por-que-um-dia-tem-24-h/