A Polícia Civil já possui o resultado da perícia realizada em um dos frascos onde estava armazenado o líquido consumido pelas quatro vítimas do envenenamento ocorrido em Igaporã em março deste ano. O grupo estava em uma loja para revenda de produtos e defensivos agrícolas na Avenida Ayrton Senna. Duas vítimas não resistiram à ação tóxica do produto e morreram minutos após a ingestão.
Eles foram identificados como Lindolfo Fagundes Neto, 61 anos e Charles Prates Fernandes, 19 anos (veja aqui). Outros dois foram socorridos e conseguiram sobreviver. Segundo disse o delegado responsável pelo caso, Adir Pinheiro, para a Rádio Igaporã, os testes demonstraram que havia somente um produto para matar insetos em um dos frascos periciados, enquanto o outro ainda se encontra sob análise do Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador, para obtenção de resultados mais minuciosos. O resultado inicial da perícia confirma que as quatro pessoas ingeriram o veneno contra insetos puro pensando que se tratava de cachaça.
De acordo com o delegado, a polícia acredita que a ocorrência foi uma fatalidade, sem a configuração de atitude criminosa. A partir dos depoimentos colhidos e do laudo da perícia técnica, Pinheiro considera que pode ter havido alguma espécie de infração sanitária com a distribuição da bebida em um ambiente de produtos tóxicos. A Polícia Civil aguarda os resultados dos exames periciais restantes para concluir o inquérito.
Achei Sudoeste
